Todos
realmente sabemos o significado de altruísmo?
É
fácil dizer “eu sei me colocar no lugar do outro” ou “eu
entendo a sua dor”, mas será que é somente isso mesmo?
Somos
habituados a julgar o próximo a cada ato realizado. Quando nos
“colocamos no lugar do outro”, levamos junto as nossas crenças e
os nossos pontos de vista. Mas não fazemos questão de ouvir ou
sentir o que acontece com aquele ao qual buscamos compreender. Isso
nos impede de realmente nos colocar no lugar do outro, pois
julgamos a atitude do outro com base na lógica do “eu no lugar
dele(a) agiria assim…, por que será então que ele(a) agiu assim?”
e paramos aí. Não aprofundamos a análise para realmente entender o
porquê da atitude do próximo. Não consideramos o que deu errado na
sua manhã ou se ele perdeu um ente querido no dia anterior, apenas
julgamos.
E julgamos
rápido demais porque temos pressa. Não temos tempo de ouvir ou
sentir os demais.
Nós
não estamos acostumados a olhar para o outro com um olhar despido
das presunçosas lentes do orgulho. Não nos importamos de verdade
com a dor alheia. Seja por medo de senti-la também ou simplesmente
por ignorá-la.
O
medo de sentir a dor do outro acaba nos automatizando e fazendo com
que fiquemos “frios” quando expostos à fragilidade alheia.
A
ignorância traz felicidade, mas também nos torna ingênuos. Ignorar
a dor do outro é muito mais cômodo do que enxergá-la e tentar
compreendê-la. Mas essa escolha esconde uma imensidão de egoísmo
que, com o tempo, acaba tornando-se indiferença. E a indiferença é
o pior dos sentimentos.
A
solução para esse problema (não observar a dor alheia como ela
realmente é) é simples: precisamos observar mais o mundo ao redor,
conversar de verdade com as pessoas e ouvi-las de coração aberto,
despido de preconceito, orgulho e pressa.
Muita luz e mais altruísmo para você!
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