Na
mesma hora, no mesmo lugar,
Nossos
olhos unidos uma vez mais...
Um
novo desejo da mesma vontade
Que
nunca se satisfaz...
O
mesmo gosto, o mesmo cheiro
E
o tempo desvanece sempre fugaz...
O
vício que aumenta igual à sede
De
quem quer cada vez mais...
E
assim somos nós quando estamos a sós:
Não
nos contentamos com o pouco que temos;
Queremos
sempre um ao outro a todo momento.
E
quando temos que ir, não desatamos os nós:
Nos
falamos de manhã, de tarde e de noite,
Às
vezes, de madrugada também...
Quando
não nos vemos, sentimos o açoite
Da
saudade em nossos peitos que não nos faz bem...
É
um aperto no coração
Que
não tem fim...
Uma
triste canção
Dentro
de mim...
Mas
eu sei que por trás desse vício há algo a mais:
Um
sentimento puro e belo de se viver;
Uma
energia do bem que emana do nosso encontro
E
nos dá forças para não esmorecer,
Nem
desistir de caminhar de mãos dadas
Independentemente
do caminho a se seguir,
Sempre
nos mantemos firmes na nossa estrada
E
superamos qualquer obstáculo que vier a surgir.
Agora,
para encerrar essa carta à minha musa,
Deixo
a última frase para você:
Me
dê a sua mão e permita que eu lhe conduza
Por
muitos outros momentos de felicidade e prazer.
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