quinta-feira, 30 de junho de 2016

Da Luz eu sou, na luz eu me movo

Às vezes, a vida nos coloca em situações em que não devemos ficar calados.
Devemos enfrentar a tudo e a todos para defendermos as verdades que acreditamos.
Enfrentar não é sinônimo de desrespeitar.
Enfrentar é olhar de igual pra igual aqueles que se acham superiores.
É ter coragem para seguir em frente, mesmo que haja insegurança e temor em seu peito.
É sair da inércia que toca a todos e os tornam iguais em seu silêncio.

Mesmo que suas mãos tremam;
Mesmo que sua voz se embargue;
Faça o que tem que ser feito.
No fim, é isso o que vale.

Se você tem os seus limites e eles estão sendo desrespeitados;
Se você doa seu sangue por algo e seu esforço é desperdiçado;
Se você acredita e faz tudo pelo melhor e ainda assim é maltratado;
Não baixe sua cabeça, nem desista da sua luta;
Siga em frente e batalhe pela sua conquista.

Quando a voz se cala, os olhos demonstram.
Quando o desânimo te encharca, teu coração se aperta.
E um coração apertado lhe tira o sono;
Lhe tira as energias e a vontade de ser produtivo.
Não faça isso consigo mesmo, nem como o mundo.

Lute!
Acredite!
Vá!
Veja!
Vença!

Mas também tenha compaixão de seus adversários.
Não perca a sua humanidade em nenhum momento, pois não há automatismo que convalide um tratamento desumano.

Seja humano em cada gesto.
Seja fonte de luz e amor.
Seja uma mão que dá carinho à mão que segurava o chicote.
Mas também seja uma mão firme e segura o suficiente que deixe claro as intenções de sua massagem.
E ninguém em quem você puser as mãos vai dormir durante a sua massagem.

Você está no caminho certo.
Apenas continue.
Continue sendo fonte de luz ao mundo sombrio que lhe cerca.
Continue se esforçando cada vez mais para se aprimorar.
Dê sempre o melhor de si.
O melhor presente que você pode lhe dar é estar inteiramente presente no seu presente.
Viva-o plenamente.
Viva a vida plenamente.
Não só os momentos de lazer e alegria.
Viva plenamente cada contato humano e faça dele uma porta para o caminho de luz que tanto almeja.

Que cada obstáculo lhe faça saltar cada vez mais alto.
Que cada adversário momentâneo seja um buddah na sua vida.
Que cada experiência lhe seja fonte de sabedoria e lhe ajude a evoluir cada vez mais.

Siga em frente.
Lute!
Enquanto estiver respirando, há esperança!
E lembre que o Sol se vai, mas retorna a cada manhã.
Nenhum inverno é eterno.
Nenhum tempo difícil é duradouro o suficiente para tornar a vida sem sentido.

Aguente firme cada tsunami que lhe atingir.
A maré vem, bate forte, inunda, mas logo vem a ressaca, a calmaria e o regresso.
Resista firmemente para assistir ao mar se encolher e caminhar de volta ao útero.
Faça o mesmo e regresse à sua forma inicial.

Sua essência é luz.
Puramente luz.
Caminhe de volta pra isso.
Abandone todas as densas camadas adquiridas com o tempo e com os condicionamentos recebidos.
Siga na luz.

Da luz eu sou, na luz eu me movo.
Da luz eu sou, na luz eu me movo.
Da luz eu sou, na luz eu me movo.

Que esse seja seu mantra.
Que você inspire luz e expire amor…
E não se esqueça de lutar a boa luta
Com compaixão e humanidade.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Quero mergulhar em você


Eles não entendem como podemos ser assim
Com esse desejo insaciável, latente, sem fim
Eu por você…
E você por mim

No mundo há tanta beleza,
Mas de todas escolhi você
E continuo a escolher…

Pois é na tua beleza que os meus olhos se inundam
É na tua pele que eu me afogo
No teu cheiro eu me perco
E no teu beijo me sufoco

Enquanto eles passam de segunda a sexta implorando pelo fim de semana
Eu passo os mesmos dias sonhando com a tua cama
Desejando apenas mergulhar em você

Quero sentir o teu sabor transbordando na minha boca
E o meu calor te encharcando por inteira
Enquanto nos entregamos e nos conectamos
Com o que há de mais belo em sermos assim, humanos

No fim do espetáculo, palmas para você
O público presente aplaude de pé
Após o gran finale que todos os mortais dariam tudo para ver
Mas apenas eu presencio de camarote

Sou o diretor da peça,
A plateia e o coadjuvante
Você é a música,
A obra-prima da qual sou amante
E pela qual sigo vagando sem rumo, errante

Sem destino nem direção
Nem mesmo com a posse do meu próprio coração
Pois um dia o entreguei a você
Que nunca mais me devolveu…
Tudo bem…
Apenas continue guardando-o aí dentro, junto ao seu.