Eles
não entendem como podemos ser assim
Com
esse desejo insaciável, latente, sem fim
Eu
por você…
E
você por mim
No
mundo há tanta beleza,
Mas
de todas escolhi você
E
continuo a escolher…
Pois
é na tua beleza que os meus olhos se inundam
É
na tua pele que eu me afogo
No
teu cheiro eu me perco
E
no teu beijo me sufoco
Enquanto
eles passam de segunda a sexta implorando pelo fim de semana
Eu
passo os mesmos dias sonhando com a tua cama
Desejando
apenas mergulhar em você
Quero
sentir o teu sabor transbordando na minha boca
E
o meu calor te encharcando por inteira
Enquanto
nos entregamos e nos conectamos
Com
o que há de mais belo em sermos assim, humanos
No
fim do espetáculo, palmas para você
O
público presente aplaude de pé
Após
o gran finale que todos os mortais dariam tudo para ver
Mas
apenas eu presencio de camarote
Sou
o diretor da peça,
A
plateia e o coadjuvante
Você
é a música,
A
obra-prima da qual sou amante
E
pela qual sigo vagando sem rumo, errante
Sem
destino nem direção
Nem
mesmo com a posse do meu próprio coração
Pois
um dia o entreguei a você
Que
nunca mais me devolveu…
Tudo
bem…
Apenas
continue guardando-o aí dentro, junto ao seu.
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