Ninguém
sabe a dor do outro
Nem
o peso que cada um traz nas suas costas
Não
sabemos os seus segredos
Nem
o que esconde atrás de 7 portas
Tentamos
compreender o outro
Mas
sequer conhecemos a nós mesmos
Dessa
forma, acabamos julgando
Apenas
sob a ótica do que vemos
Muitas
vezes, machucamos
Quando
tentamos ajudar
Às
vezes, erramos
Por
não saber como falar
Outras
vezes, nos omitimos demais
Sim,
essa também é uma forma de falhar
Pisamos
em ovos
Quando
queremos preservar
Mas,
por mais que nos esforcemos,
Nem
sempre somos capazes de poupar
Toda
dor e sofrimento
Que
o outro “escolhe” passar
Coloco
o “escolhe” entre aspas
Porque
uma escolha de verdade tem que ser consciente
E
ninguém em plena consciência
Opta
por um caminho que da alegria seja diferente
Quando
alguém opta pelo sofrimento
É
um claro sinal de que algo está errado
Se
formos um pouco atentos
Enxergaremos
que há muito mais a ser notado
Nenhum
sinal é irrelevante
Nenhuma
dor é pequena demais a ponto de ser desprezada
Nenhum
sentimento de solidão é insignificante
Pois
ninguém precisa caminhar só nesta jornada
Se
você notar alguém caído
Lhe
estenda a mão
Se
for você que estiver no fundo do poço
Saiba
que você não está só; há mais gente nessa mesma situação
Não
desista de lutar,
Retome
a sua confiança
Enquanto
você respirar
Ainda
há esperança.