Cada
viagem que fazemos é a nossa última viagem.
E
se não for a última, não será mais igual.
Os
companheiros de viagem não estarão mais aqui;
Se
estiverem, não serão mais os mesmos.
Pode-se
repetir o barco, o trajeto, os tripulantes, mas a viagem não será
mais a mesma.
O
rio pode ser o mesmo no nome, mas a água que o compõe não será
mais a mesma.
Da
mesma forma, os tripulantes não serão mais os mesmos.
Podem
até ter os mesmos problemas, os mesmos questionamentos, as mesmas
reflexões, mas não serão mais os mesmos.
Durante
a mesma viagem, inclusive, não serão mais iguais.
Cada
trajeto concluído, cada momento vivido e o rio das nossas vidas já
não é mais igual.
Amadurecemos
a cada segundo e passamos a lidar de forma diferente com cada novo
desafio.
Por
isso, digo: cada viagem que fazemos é a nossa última viagem.
Não
porque não viajaremos mais, mas porque não seremos mais os mesmos
após a viagem feita.
Morreremos
juntos com a viagem e renasceremos após o término dela, para
iniciarmos uma nova viagem e reiniciarmos o ciclo até a derradeira
viagem e a nossa última morte em vida, a que nos levará a uma nova
consciência ou à total falta dela.
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