Hoje,
bem cedo, recebi uma mensagem de um grande amigo me dizendo que vai
ser pai.
Isso
aconteceu aproximadamente 1 mês depois do meu afilhado, João
Victor, filho do meu primo e amigo, fazer 1 ano.
Também
em novembro, descobri que a namorada de outro grande amigo está
grávida.
Coincidência
ou o mundo está me preparando para algo?
Como
não acredito em coincidências e cada vez mais acredito que todos
estamos conectados, só me resta pensar que o Universo conversa
comigo de uma forma bem peculiar.
Sou
grato pelas boas notícias recebidas hoje. Amo crianças e ter toda
essa pirralhada por perto vai tornar os meus próximos anos bem mais
divertidos, assim como tem sido o último ano desde o nascimento do
João Victor.
Uma
criança é fonte de luz e sempre tem muito a nos ensinar,
principalmente sobre o que é o amor verdeiro, puro, despido de
preconceitos e de maldade.
Não
sinto que é hora de ser pai, mas sou consciente de que não sou eu
quem decide isso.
Nos
meus planos, a partir dos 28 seria o ideal. Não sei porque, mas acho
que daqui até os 28 é tempo suficiente para fazer vários mochilões
livres e pouco planejados, viajar pela América Latina com a Harley
Davidson que ainda não comprei, morar alguns meses em algum país de
língua estranha, fechar os dois braços (ou, pelo menos, terminar de
fechar o direito) e outras coisas somente minhas que tenho em mente –
não que seja impossível fazer tudo isso após ter um filho, mas é
fato que é muito mais difícil passar 6 meses no Himalaia quando se
tem um filho pequeno ou uma mulher grávida.
Mas
também sei que, como disse, não tenho total controle das coisas que
ocorrem na minha vida.
Na
verdade, não tenho controle de nada além da minha consciência e da
forma que escolho ver o mundo e as coisas que advém do mesmo.
Então,
caso tudo isso seja uma mensagem direta e clara do Universo, aceito-a
e digo que, apesar de não querer agora, continuarei feliz caso
aconteça.
Caso
nãos seja nada disso, também continuarei feliz até o momento em
que ocorrer.
O
sentimento de paternidade existe em mim e eu o utilizo ao máximo
sempre que posso. Seja com crianças filhas de conhecidos, seja com
os animais que cruzam o meu caminho, seja para/com o meu irmão mais
novo, seja para os meus amigos em seus momentos de confusão..
Com
filho ou sem filho, o amor paterno/materno/fraterno/filial existe em
todos nós em maior ou menor quantidade e, a meu ver, ele deve ser
doado para todos indistintamente. O mundo ao seu redor se torna
melhor quando você passa a vê-lo sob a ótica do amor puro e
verdadeiro.
Finalizando,
desejo muita luz, saúde e felicidade aos filhos dos meus grandes
amigos que estão por vir, aos meus amigos e suas respectivas
companheiras. Gratidão por fazerem parte da minha existência.
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