Somos
condicionados a não chorar.
Somos condicionados a não falar o que nos incomoda.
Somos condicionados a não falar o que nos incomoda.
"Se
abrir é sinal de fraqueza".
"Chorar é coisa de menininha".
"Chorar é coisa de menininha".
Que
homem nunca ouviu ou nunca abraçou como suas e repetiu frases como
essas?
A
verdade é que a sua sexualidade não é definida pelo quanto você
fala sobre os seus sentimentos ou o quanto os vive..nem pela forma
que você os expressa.
Essa
cobrança social imposta de geração a geração criou uma legião
de homens externamente fortes como rocha e internamente frágeis como
vidro. E essa mesma cobrança tem sido a causa de inúmeros casos de
suicídio pelo mundo todo.
Ser
homem não tem nada a ver do quão forte você aparenta ser. Mas não
é isso que a sociedade nos diz. Ela diz a todo momento: seja macho
alfa; fale firme; não demonstre fraqueza alguma; não fale demais,
pois isso é coisa de mulher; não faça isso, não faça aquilo...
Enquanto,
por outro lado, uma das maiores queixas das mulheres em relação aos
seus companheiros é "ele nunca se abre; ele não fala o que
está sentindo; ele não divide suas dores comigo".
Contraditório,
não?
O
lado masculino de todos nós é cada vez mais embrutecido e
estigmatizado conforme crescemos. Ao mesmo tempo, ele também é cada
vez mais deturpado e nosso lado feminino torna-se cada vez mais
ausente. O resultado disso é que o homem torna-se cada vez mais
racional, insensível e frio...vazio.
Viver
é sentir-se vivo.
Viver
é sentir.
Quando
não sentimos, a indiferença toma conta.
Quando
isso acontece, perde-se a noção de propósito...desconecta-se do
mundo. A partir daí, viver ou deixar de viver não importa. Nesse
estágio, a depressão toma conta e o suicídio passa a ser a melhor
opção.
E
quem pode mudar isso?
Todos nós, homens e mulheres.
Podemos mudar isso cada vez que sentirmos qualquer sentimento.
Podemos mudar isso a cada conversa com nossas companheiras ou com nossos amigos.
Podemos mudar isso cada vez que consolamos/brigamos com/damos uma lição a alguma criança do sexo masculino.
Todos nós, homens e mulheres.
Podemos mudar isso cada vez que sentirmos qualquer sentimento.
Podemos mudar isso a cada conversa com nossas companheiras ou com nossos amigos.
Podemos mudar isso cada vez que consolamos/brigamos com/damos uma lição a alguma criança do sexo masculino.
Isso
não é uma coisa fácil de se fazer, é um processo lento e gradual,
mas que vale muito a penas de ser vivido.
Uma
dica pessoal que posso dar é permita-se sentir o que tiver que
sentir. Expresse seus sentimentos de forma livre.
Se
sentir vontade de chorar lendo um texto, chore.
Se não sentir vontade de chorar após a morte de um amigo, não chore.
Se sentir necessidade de falar algo que lhe incomoda, fale! Se tiver vergonha de falar com a sua companheira ou com algum amigo, procure um psicólogo. Existem vários por perto muito dispostos a lhe ajudar a lidar com isso.
Se não sentir vontade de chorar após a morte de um amigo, não chore.
Se sentir necessidade de falar algo que lhe incomoda, fale! Se tiver vergonha de falar com a sua companheira ou com algum amigo, procure um psicólogo. Existem vários por perto muito dispostos a lhe ajudar a lidar com isso.
Se
esforce também para sentir mais do que pensar.
Observe
o mundo em cada uma de suas pequenas sutilezas.
Aprenda
a contemplar a natureza.
A
nossa natureza mais profunda é luz, amor e conexão.
Quanto
mais você caminhar de encontro a isso, mais feliz e plena será a
sua vida, meu amigo, e você será banhado por gratidão.
Boa
caminhada a todos nós.
Namastê.
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