Um
dos caminhos para se chegar à gratidão é aquele que percorremos
através do perdão.
Ao
perdoarmos, abrimos os portais da gratidão.
O
primeiro passo é o perdão a si mesmo.
Perdoar-se
é aceitar-se exatamente como você é: humano(a), repleto(a) de limitações
e falhas.
Ao
aceitarmos quem somos, podemos nos perdoar por todo sofrimento que
vivenciamos em decorrência das expectativas que criamos e
alimentamos ao longo de tantos anos; podemos nos perdoar, também,
por todas as falhas que cometemos, por todos os sonhos que
abandonamos, por toda a negatividade que emanamos.
Após
a realização desse autoperdão, você estará pronto(a) para dar o
segundo passo: perdoar o mundo (os outros) por toda e qualquer
violência que você tenha sofrido – uma vez que as frustrações e
decepções são sofrimentos decorrentes da sua forma de ver o mundo
e das expectativas que você criou, ou seja, todo esse tipo de
sofrimento é de responsabilidade exclusivamente sua; a violência
sofrida sim é de responsabilidade do meio externo.
O
perdão ao outro advém da compreensão de que o outro também é
humano, repleto de limitações e falhas, e que, apesar de buscar a
felicidade, acabou lhe machucando no decorrer do seu caminho.
Precisamos adotar essa visão de que a humanidade é uma família e
de que o outro é nosso irmão. É necessária a aceitação de que
estamos todos interligados através do amor que nos habita.
Após
essa mudança de paradigma (a forma como enxergamos o outro), o
perdão passa a ser algo realmente possível, independentemente da
falha ou violência que o outro tenha cometido.
Algo que é muito útil nessa jornada é mudar a forma de observar uma situação desagradável, passando a vê-la como uma
oportunidade de praticar a paciência e a compaixão. Então, se o
outro comete uma falha, ele não lhe é fonte de raiva e sim de
agradecimento, uma vez que, com a sua falha, ele lhe ajuda a se
aprimorar como ser humano e a dar novos passos em sua evolução
espiritual.
Após
alcançar alguns poucos avanços no caminho do perdão, você se verá
tomado(a) por uma gratidão genuína por estar vivo(a), consciente e por
ter a oportunidade de agir diferente a cada instante, sempre
caminhando para o aprimoramento espiritual e, assim, fazendo a sua
parte para a construção de uma humanidade cada vez mais humana,
genuína e amorosa.
Namastê.
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