Hoje
eu fui a uma aula de Kundalini Yoga. Teve a parte prática (algo em
torno de 2 ou 3 horas, incluindo realização de posições,
respiração fogo e meditação), um lanche e depois a parte teórica.
Dentre
muitas coisas ditas a respeito dos 11 corpos, chakras e outras
coisas, me chamou a atenção quando a instrutora falava sobre homens
iluminados e fez o seguinte comentário: “sempre que estiver em
dúvida sobre o que fazer, faça a seguinte pergunta: o que Jesus
faria no seu lugar?”. Ao pegar o dilema da minha vida e tentar
colocar “sob a ótica de Cristo”, vi que talvez eu esteja indo
pelo caminho errado.
Sabe,
Jesus pregou o amor de todas as formas possíveis. Então, óbvio que
se estivesse frente a um dilema em que uma das opções fosse
vivenciar um amor puro e recíproco, ele não teria dúvidas ao
escolher esse caminho.
Essa
escolha também me parece ser a verdadeiramente certa.
Mas
o que fazer com todo o sentimento de incoerência e inadequação que
sinto no caminho que possibilita esse amor recíproco fluir
livremente?
Talvez
se perguntasse isso para Jesus ele dissesse que é preciso perdoar o
passado e tudo que leva a esse sentimento. Talvez não. Estou
distante demais para ousar acreditar que posso imaginar o que Jesus
de fato faria.
Mas
toda essa reflexão me trouxe um bom norte para me guiar.
Lembro
que dias atrás recebi um generoso conselho de que deveria estudar
Jesus antes de buscar respostas em qualquer outro lugar. Apesar de
ter recebido-o de coração aberto, não cogitei fazer isso tão
cedo. Mas hoje o nome de Jesus veio novamente até mim, de outra
forma (bem inesperada), e me trouxe outra boa reflexão. Decidi então apenas fazer
isso. Quem sabe de fato não encontro a paz que busco e talvez até
mesmo consiga fazer esse amor fluir novamente como fluiu há uma
semana?
Dessa
vez não escrevi muito, mas o suficiente para ter muito mais coisa
para refletir. Sigo na minha jornada em busca de mim mesmo e do meu
amor antes que seja tarde demais para mim.
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