Muitas
vezes erramos ao planejar demais as coisas e esquecer que a vida é
dinâmica. O mundo não para de girar e, junto com ele, todas as
coisas ao nosso redor estão sempre em movimento, em transformação.
Por
mais bem concebida que seja uma ideia, ela é perfeita em seu mundo –
no mundo das ideias -, mas nunca será tão perfeita quando
externalizada e concretizada em nosso mundo.
Assim,
por mais que planejemos alguma coisa; por mais que tentemos prever
cada detalhe minunciosamente, sempre devemos deixar aberta a
possibilidade de que um fator externo mude completamente o rumo das
coisas.
Pensando
dessa forma, mudamos as expectativas criadas em cima dos fatos que
ocorrem em nossa vida e nos frustramos menos. Considerando sempre
essa possibilidade – de que as coisas podem “dar errado” ou
ocorrerem de forma diversa do planejado -, evitamos o sofrimento
desnecessário quando a vida real não corresponder à perfeição
idealizada.
Olhando
por outro lado, a imperfeição da vida e a imprevisibilidade do
futuro é o que garante que o presente “perfeito” (ou, pelo
menos, algo que se aproxime disso) seja tão gostoso de ser vivido. É
o que torna tão valoroso o momento em que “tudo deu certo”.
Da
mesma forma que a escuridão nos ensina que a luz é tão bela; que o
frio nos ensina a amar o Sol e o calor; que a dor nos ensina a buscar
a alegria; e que a ausência nos ensina a aproveitar ao máximo a
presença, a imperfeição da concretização das ideias nos ensina
na valorizar cada segundo de perfeição que podemos vivenciar.
Dito
isto, desejo a você uma vida de imperfeição recheada de vários
momentos sutis da mais pura perfeição!
Seja
feliz, aqui e agora, aconteça o que lhe acontecer.
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