domingo, 11 de outubro de 2015

Facebookcídio*

Há tempos venho alimentando uma ideia. Dia a dia, vem crescendo em mim a vontade de parar de usar o facebook. Na verdade, não é bem uma vontade, mas uma necessidade, visto que não consigo utilizá-lo com moderação e prudência.

Quando começo a usar, seja para postar algo ou para me comunicar com algum amigo que não tenha whatsapp, eu não consigo parar. Abro janelas e mais janelas ao clicar nos vários links que surgem durante uma “olhada rápida” na página inicial.

Assim, ao longo dos últimos meses/anos, eu perdi muito tempo vagando por essa plataforma virtual e todas as demais interligadas com ela sem ter noção do quanto poderia ter aproveitado melhor esse tempo perdido...tempo esse que não volta mais.

Tempo. O nosso bem mais valioso. Logo ele, de forma negligente, eu gastei sem objetivo, sem inteligência. Tempo gasto com inteligência é aquele gasto para o bem comum. É o tempo útil. No facebook, talvez até tenha feito algo positivo para alguém com alguma frase, imagem ou vídeo postado, mas, ainda assim, eu poderia ter rendido muito mais para muito mais gente se tivesse usado esse mesmo tempo dedicado a algo útil e real, não virtual.

Hoje eu acordei com uma ideia fixa: a ideia de fazer o que é certo, de fazer o que é melhor para a sociedade, o que é útil para ela e, consequentemente, para mim. Assim, decidi parar de perder meu tempo com algo que não acrescenta muita coisa útil (sim, acrescenta muita informação e distração, mas nem tanta coisa realmente útil). Decidi parar de me distrair com um vício – sim, sou viciado em facebook! – e aplicar o meu tempo em algo produtivo e que renda frutos mais válidos do que simplesmente pequenas alegrias imediatas.

Ainda não estou preparado para apagá-lo de vez, até porque tem muita coisa boa que escrevi/postei e não sei se tem como recuperar caso eu o apague. Assim, acho que a melhor saída é dar um tempo. A minha meta é ficar 6 meses sem entrar no facebook. Não sei se ficarei tudo/só isso, mas ficarei o tempo que achar necessário. Caso caia em tentação durante alguma crise de abstinência e volte a usá-lo em poucos dias, por favor, não me julgue. Estou em um longo processo de desapego. E desapegar-se de um vício que lhe proporciona muito prazer é algo difícil. É preciso um processo de reconstrução de si mesmo. Mas com foco, disciplina e dedicação, eu conseguirei atingir essa meta.

Então, por hora, não será um facebookcídio autêntico. É apenas uma temporada de férias longe desse mundo tão dinâmico e distrativo.

Abraço a todos e nos vemos por aí, pelas ruas de Manaus ou do Mundo.



*palavra que vi pela primeira vez nesse texto: http://www.papodehomem.com.br/cometi-facebookcidio/


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